domingo, 29 de maio de 2011

ESADE

Quero dividir com aqueles que se identificam com a Justiça Restaurativa uma experiência muito positiva que eu e a Graziela, minha supervisora do Núcleo de Justiça Juvenil Restaurativa na Comunidade tivemos na sexta-feira.

Fomos convidadas, na quinta-feira, pelo Professor Conrado Paulino, da ESADE, para ministrar uma aula sobre JR na cadeira de Mediação e Arbitragem do curso de Direito. Foi uma esperiência muito gratificante, pois era uma turma grande, de aproximadamente 40 pessoas, e um público com quem ainda não havíamos trabalhado, da área jurídica. O encontro foi super produtivo, pudemos explanar sobre as nossas experiências e dirimir as dúvidas que surgiram durante a noite.

Obrigada ao Professor Conrado, que nos abriu esta porta e aos alunos que contribuíram com nosso trabalho de multiplicação da cultura de paz e da JR. 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Seminário CNV em Porto Alegre

Não poderia deixar de postar este evento incrível no blog!!!! Semana que vem, dia 26/05 o capacitador em CNV Dominic Barter estará em Porto Alegre realizando um Seminário, e eu vou!!!!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Justiça Federal inaugura novos centros de conciliação na Região Sul


Foram inaugurados dia 3/5 em Novo Hamburgo (RS), pela manhã, e em Caxias do Sul (RS), à tarde, os primeiros Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscon) da Justiça Federal da 4ª Região. As novas unidades foram criadas para adequar e ampliar os serviços de conciliação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Os Centros Judiciários deverão atuar em três esferas: solução de conflitos pré-processuais, solução de conflitos processuais e atendimento e orientação à cidadania.

Durante a solenidade Jurandi Borges Pinheiro, coordenador do Sistcon no RS, afirmou que através dos Cejuscons, busca-se enfatizar a necessidade de usar a conciliação como meio de solução de conflitos e não apenas como uma das etapas do procedimento. “É necessária uma mudança de cultura, vencendo as resistências das pessoas à conciliação”, declarou.

O desembargador Junqueira, que está à frente do Sistcon do tribunal há dois anos, disse sentir-se emocionado e com a sensação de dever cumprido, pois, segundo ele, os órgãos do Estado, advogados e o Poder Judiciário estão empenhados em fazer a conciliação. “A conciliação foi necessária pelo congestionamento da Justiça e objetiva a prestação jurisdicional efetiva, desjudicionalizando o processo e atacando o passivo de casos pendentes de solução”, pontuou.

Ainda serão instalados centros de conciliação nas cidades de Rio Grande, Pelotas e Santa Maria, no RS. Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville, em Santa Catarina, e Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, no Paraná, também ganharão suas unidades Cejuscon.

Assim como a Justiça Restaurativa, a conciliação vem como uma alternativa ao processo judicial tradicional, estimulando o protagonismo dos envolvidos em determinada situação, na resolução desta.

Seminário no STF sobre métodos alternativos

 Na abertura do Seminário "Poder Judiciário e arbitragem: diálogo necessário", a ministra Ellen Gracie destacou a importância para a Justiça de meios alternativos para a solução de conflitos como a arbitragem, a conciliação e a mediação.

“Os métodos alternativos de solução de litígio são melhores do que a solução judicial, que é imposta com a força do Estado, e que padece de uma série de percalços, como a longa duração do processo, como ocorre no Brasil e em outros países”. Para a ministra, as práticas alternativas de solução de litígio têm uma vantagem adicional, pois “possibilitam a presença de árbitros altamente especializados que trazem a sua expertise, portanto podem oferecer soluções muito mais adequadas do que o próprio Poder Judiciário faria”. Ellen Gracie destacou que na conciliação, por exemplo, as partes constroem uma saída vantajosa mutuamente, o que elimina qualquer dificuldade na solução.

Especialistas internacionais também estão sendo ouvidos pelos participantes do seminário , entre eles, o presidente da Sociedade Americana de Direito Internacional e professor de Arbitragem Internacional na Faculdade de Direito de Nova Iorque, Donald Donovan, que destacou que, nos últimos anos, advogados, promotores e juízes têm colaborado para criar um sistema de justiça no qual os participantes respeitem, sobretudo, os direitos humanos.